quinta-feira, 20 de maio de 2010

Futuro... o que fazer quando ele chega??

Futuro... Como lidar e o que fazer quando ele deixa de ser futuro e se torna o presente? Já parou pra pensar como ultimamente parece que o dias passam mais rápido, os anos passam corridos, e nós envelhecemos cada vez mais rápido. É engraçado quando paramos pra pensar, e parece que foi ontem que saímos da escola, que fizemos dezoito anos, que pagamos nossa primeira conta, sozinhos. E o tempo tem passado tão rápido que acabamos nos sentindo obrigados a amadurecer mais rápido ainda. Aliás, tudo tem sido mais precoce, o primeiro beijo, a primeira relação sexual, o primeiro trabalho, o primeiro porre, o primeiro namorado, e muitas outras coisas que a sociedade tem absorvido muito mais rápido.

Bom, posso falar por mim, mas pelo menos na minha época, as crianças eram mais inocentes, éramos muito mais dependentes de nossos pais. E é engraçado, como quando somos crianças nossos pais são quase Oráculos! Sabem tudo de tudo, sempre tinham respostas para as nossas perguntas, ainda que fossem: “você não tem idade para saber disso ainda...”. Mas eles sabiam do que estavam falando, e sabiam fazer tudo, e quando precisávamos de alguma coisa, eles sabiam como e onde fazer. E ao mesmo tempo, parecia que eles nunca tinham dúvidas sobre nada na vida, às vezes eu me pegava pensando se quando tivesse a mesma idade, e com filhos eu seria assim. E não nos perguntamos como foi que eles aprenderam isso tudo, como foram as “primeira vez” deles. O fato é que cada ano que passa a mudança não é repentina, e sim gradual, agregamos conhecimento de experiência que vivemos. O que nos leva a crer que nossos pais tiveram MUITAS experiências... hehehe...

É igual aquela sensação, todos adolescentes esperam fazer dezoito anos, daí no dia do aniversário de 17 pra 18, olhamos pra nós mesmos e perguntamos: “tá e aí? Não vi nada de diferente até agora...”. O medo e a expectativa da primeira vez que é o mais legal, não sabemos com o que vamos nos deparar, como devemos lidar com a situação. E o engraçado é que, quanto mais traumatizante foi determinada experiência, mais parecemos “mestres” porque conseguimos lidar com aquela situação e passar por ela. Nos sentimos OS GENIAIS quando contamos, num é?

Por exemplo, a primeira vez que pegamos ônibus sozinhos. Você lembra? Eu lembro... foi triste... Peguei um ônibus da escola para casa, não sabia exatamente qual era a parada que eu devia parar, não tinha coragem de falar com o cobrador, muito menos com o motorista, mas muito atenta, fiquei o trajeto inteiro traçando como eu iria fazer para fazer o ônibus parar e eu descer: “quando chegar na curva perto do balão tal, eu puxo a cordinha, desvio do cara da mochila, peço licença para a moça de bolsa amarela e chego no final, espero a porta abrir e desço numa boa sem chamar muita atenção...”. E no final, nada disso se concretiza, você puxa a cordinha porque a parada tá na frente do ônibus, sai correndo, esbarra no cara da mochila, quase derruba a mulher da bolsa amarela e o engraçadinho do motorista não pára na parada. Num ato de desespero você bate na porta, ele para, você quase vai parar no colo do cobrador, e desce com todo mundo te olhando. E volta pensando como fará da próxima vez que pegar o ônibus pra não pagar o mesmo vexame! Hehehe...

Bom, mas todas as situações que vivemos nos dão uma grande preparação para o que virá daqui pra frente, para não receber o futuro de mãos abanando. Então, um conselho que eu dou, aproveite todas as oportunidades de novas experiências que surgirem, seja prudente, e curta o máximo possível, seja ela ruim ou não, o importante é que você viveu tudo o que podia e tinha pra viver.

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