quinta-feira, 20 de maio de 2010

Futuro... o que fazer quando ele chega??

Futuro... Como lidar e o que fazer quando ele deixa de ser futuro e se torna o presente? Já parou pra pensar como ultimamente parece que o dias passam mais rápido, os anos passam corridos, e nós envelhecemos cada vez mais rápido. É engraçado quando paramos pra pensar, e parece que foi ontem que saímos da escola, que fizemos dezoito anos, que pagamos nossa primeira conta, sozinhos. E o tempo tem passado tão rápido que acabamos nos sentindo obrigados a amadurecer mais rápido ainda. Aliás, tudo tem sido mais precoce, o primeiro beijo, a primeira relação sexual, o primeiro trabalho, o primeiro porre, o primeiro namorado, e muitas outras coisas que a sociedade tem absorvido muito mais rápido.

Bom, posso falar por mim, mas pelo menos na minha época, as crianças eram mais inocentes, éramos muito mais dependentes de nossos pais. E é engraçado, como quando somos crianças nossos pais são quase Oráculos! Sabem tudo de tudo, sempre tinham respostas para as nossas perguntas, ainda que fossem: “você não tem idade para saber disso ainda...”. Mas eles sabiam do que estavam falando, e sabiam fazer tudo, e quando precisávamos de alguma coisa, eles sabiam como e onde fazer. E ao mesmo tempo, parecia que eles nunca tinham dúvidas sobre nada na vida, às vezes eu me pegava pensando se quando tivesse a mesma idade, e com filhos eu seria assim. E não nos perguntamos como foi que eles aprenderam isso tudo, como foram as “primeira vez” deles. O fato é que cada ano que passa a mudança não é repentina, e sim gradual, agregamos conhecimento de experiência que vivemos. O que nos leva a crer que nossos pais tiveram MUITAS experiências... hehehe...

É igual aquela sensação, todos adolescentes esperam fazer dezoito anos, daí no dia do aniversário de 17 pra 18, olhamos pra nós mesmos e perguntamos: “tá e aí? Não vi nada de diferente até agora...”. O medo e a expectativa da primeira vez que é o mais legal, não sabemos com o que vamos nos deparar, como devemos lidar com a situação. E o engraçado é que, quanto mais traumatizante foi determinada experiência, mais parecemos “mestres” porque conseguimos lidar com aquela situação e passar por ela. Nos sentimos OS GENIAIS quando contamos, num é?

Por exemplo, a primeira vez que pegamos ônibus sozinhos. Você lembra? Eu lembro... foi triste... Peguei um ônibus da escola para casa, não sabia exatamente qual era a parada que eu devia parar, não tinha coragem de falar com o cobrador, muito menos com o motorista, mas muito atenta, fiquei o trajeto inteiro traçando como eu iria fazer para fazer o ônibus parar e eu descer: “quando chegar na curva perto do balão tal, eu puxo a cordinha, desvio do cara da mochila, peço licença para a moça de bolsa amarela e chego no final, espero a porta abrir e desço numa boa sem chamar muita atenção...”. E no final, nada disso se concretiza, você puxa a cordinha porque a parada tá na frente do ônibus, sai correndo, esbarra no cara da mochila, quase derruba a mulher da bolsa amarela e o engraçadinho do motorista não pára na parada. Num ato de desespero você bate na porta, ele para, você quase vai parar no colo do cobrador, e desce com todo mundo te olhando. E volta pensando como fará da próxima vez que pegar o ônibus pra não pagar o mesmo vexame! Hehehe...

Bom, mas todas as situações que vivemos nos dão uma grande preparação para o que virá daqui pra frente, para não receber o futuro de mãos abanando. Então, um conselho que eu dou, aproveite todas as oportunidades de novas experiências que surgirem, seja prudente, e curta o máximo possível, seja ela ruim ou não, o importante é que você viveu tudo o que podia e tinha pra viver.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cantadas engraçadas!

Bom dia minha gente!! Hoje estava eu bastante inspirada e alegre olhando meu Orkut hoje, e de alguma forma, não me lembro exatamente como, fui parar na comunidade “Sou Galanteador Nato”! Juro, eu realmente não me lembro como consegui parar nesta comunidade, foi algo do tipo, olhei uma das minha comunidades, que também não me lembro qual foi, depois abri uma das relacionadas, e bem, lá estava! Em um texto anterior eu escrevi sobre cantadas masculinas, e até para tentar ajudar os meninos vou aqui fazer uma breve análise sobre algumas cantadas que eu li na comunidade e achei muito engraçadas. E como sempre digo, essa é a minha opinião, mas tento sempre pensar como a maioria das mulheres pensaria. Bom, vamos lá:

Cantada 1:

Parará! Pereré! Pirirí! (seguido de uns pulinhos e dança tosca)
Se quiser ficar comigo começa a rir!

Comentário: Muito boa!!! Sério... imagina um cara fazendo isso!! Se o cara souber agir daí, ele ganha! É muito engraçado!

Cantada 2:

Hey gata, você gosta do Bob esponja?
Se ela responder sim, você fala:
Então vamos lá em casa fazer o Holandes Voador?

Comentário: Bom... essa só quem assiste realmente Bob e conhece o Holandês Voador saberia. Alguns utilizam do “E aí broto, você curte Bob esponja?”... kkkk... maaas fala sério né? Não dá!

Cantada 3:

Cara = Que bela voz nobre senhorita ja fez aula de canto?
Moça = não!
Cara = então vamos ali no canto que eu te dou uma aula!

Comentário: Horrível! Fala sério! Não precisa nem comentar né? O cara no mínimo é um Mané!

Cantada 4:

Oi...Quer brinca de astronauta???
Vamos lá em casa q eu te levo até a lua...

Comentário: Hauhauhau... depende do cara né?! Vai que cola?!?

Cantada 5:

Cara: Gata,você tem um garfo..?
Moça: Não... porque?
Cara: Porque to dando sopa...
Moça: Mas sopa não se toma de colher?
Cara: É porque to sendo difícil...

Comentário: Fato, eu caia nessa! Muito engraçada!! Já conseguiu a atenção! Só partir pro abraço!!

Cantada 6:

Cara - Senhorita, gostaria de ir em minha casa? Nós podemos comer uma pizza, fazer um sexo...
Vítima - QUE?
Cara - Que foi não gosta de pizza?

Comentário: Please né? Tudo bem, que tem gurias que poderiam cair nessa! Mas por favor meninos, não mandem essa!!!

Cantada 7:

E ai gata? dois cocos na ladeira. rola ou não rola?

Comentário: Meninas... eu coloquei essa, porque um amigo deu uma sugestão de resposta, que por sinal é bem ousada: “Depende da inclinação”! O cara gela na hora né?! Fala sério!

Cantada 8:


Cara - Será q eu tenho alguma chance com a garota mais gata dessa festa?
Moça - Nunca, jamais
Cara - E com vc?

Comentário: Caramba... meninas, evitem ser arrogantes!! Pode ser que numa dessas a gente caia do cavalo!! Hehehe...


Bom eu só postei isso porque achei bem engraçado, era mais pra divertir do que qualquer outra finalidade!! Mas divirtam-se e comente, o que vocês acham dessas cantadas???

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Casamento é o seu objetivo de vida?

Casamento é mesmo um objetivo de vida? Eu vejo muita das minhas amigas falando em casamento, outras já de casamento marcado, e fico pensando porque eu não consigo ver o matrimônio como um objetivo de vida?? Desde antes da minha avó, as mulheres eram criadas com um único objetivo, arrumar um marido e ter filhos. Bem, os tempos mudaram e hoje as coisas já não são mais assim, o casamento se tornou bastante banalizado, os divórcios estão saindo a rodo, o mundo deixou de ser um pouco machista. Mas e aí? Será que é influência da igreja? Será que algumas famílias ainda criam as filhas para ter o casamento como um objetivo, ou é simplesmente da pessoa?

Não me entendam mal, para aquelas que têm como objetivo de vida casar, e constituir uma família, de forma alguma eu estou julgando certo ou errado, estou apenas levantando uma questão e expondo o que eu penso em relação ao casamento. Eu acho muito legal quem pensa assim, e talvez pela própria criação mesmo, tenha o desejo de constituir aquilo que os pais construíram, e dar aos filhos tudo aquilo que tiveram.

Quando eu me perguntei sobre o objetivo de vida, não significa que um dia eu não queira casar, mas, é que pra mim, não é um objetivo de vida, e sim uma conseqüência. Meus objetivos de vida são, por exemplo, obter sucesso na minha carreira profissional, fazer algum bem à comunidade, e coisas do tipo. O casamento é apenas uma conseqüência da vida, o que pra mim é bastante claro. Porque afinal, ainda quem não quer casar de jeito nenhum, uma hora encontra alguém que tome seu coração, apaixona, vive uma relação boa e estável, e aí conseqüentemente casa. Do contrário seria: meu objetivo é casar, bom, então o que eu tenho a fazer é procurar um marido. E aí você pode pular de um relacionamento para o outro em busca de alguém que você ache que seja o seu marido, se não for, ainda que seja um relacionamento bacana, você pula fora, porque o importante é arrumar alguém para selar o matrimônio.

Eu já vi relacionamentos promissores acabarem justamente por isso, somente porque o objetivo de um dos dois era casar. E sabe o que me parecia, é que não é o fato de estar com aquela pessoa, é simplesmente o ato de casar. Eu conheci um cara que toda vez que tocava no assunto casamento com a namorada, eles brigavam. E no fim, terminaram mesmo se gostando bastante. Depois disso ele arrumou outra namorada, e agora não sei o que mais aconteceu. Eu sei que não é bem assim, mas me parece que sendo qualquer um(a), o importante é casar, afinal o objetivo é casar.

Bom, quero que todos saibam que eu respeito muito a posição de quem tem o casamento como um objetivo de vida, mesmo achando que é apenas uma conseqüência da vida. Mas seja um objetivo, ou uma conseqüência, um conselho é sempre buscar no outro mais semelhanças entre os objetivos de vida do que diferenças. Só para garantir que você não “perca seu tempo” com alguém que no final das contas não quer a mesma coisa que você.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

As famosas DR's!!

É impressionante como nós, mulheres, temos a incrível capacidade de discutir sobre tudo. Política, religião, esporte, educação, saúde, sapatos, maquiagem, cabelos, relacionamentos, aaaahhh... Discussões de relacionamento é o assunto das nossas vidas, eu diria que é quase uma necessidade fisiológica. Aí você deve estar pensando, nossa, também num exagera né? Mas sério meninas, é impressionante como nós precisamos falar sobre isso, aliás estamos sempre precisando falar, por isso dizem que as mulheres falam demais. Os antropólogos e estudiosos dizem que isso é devido ao fato de que na época das cavernas, as mulheres ficavam na caverna enquanto os homens iam caçar, e muito sozinhas, devido à necessidade, desenvolveram a capacidade de socialização, comunicação. Talvez por isso sejamos muito mais comunicativas e articuladas do que os homens, quer dizer, talvez não, com certeza somos, né? Hehehe....

Bom, mas deixa eu explicar porque falei que é quase uma necessidade fisiológica. Imagine aquela situação, que todas nós já passamos, quando estamos ficando com um cara, há pouco tempo, a gente sai, fica de vez em quando, sem compromissos, sem aquela obrigação de ter que dar satisfação alguma. Aquela coisa super tranqüila, curtindo, maaaas, aí aparece aquele desconforto, algo que realmente nos incomoda. É aquela pulga atrás da orelha, que insiste em aparecer, querendo saber o que é aquele relacionamento, o que está acontecendo entre a gente? É um início de namoro? Ou não vai dar nada? Ele está curtindo? Ele gosta de mim? Precisamos saber exatamente o que ele pensa, o que sente, se está gostando ou não. Percebe? Ainda que esse “rolinho” esteja legal, as mulheres de alguma forma precisam saber mais do que o que está acontecendo.

Ainda que muitas mulheres digam que não gostam de ter aquela famosa DR, todas precisamos ter, não tem como, é inevitável. Acho que isso é porque precisamos entender muito bem as coisas, tudo tem que estar perfeitamente definido, senão ficamos sofrendo por antecipação, e imaginando coisas. É, já parou pra pensar, que quando o cara fala alguma coisa, antes de ouvirmos a interpretação daquilo que ele disse, nós imaginamos todas as possíveis idéias ligadas, tudo o que ele queria dizer com aquilo, ao invés de simplesmente entender e aceitar apenas o que ele disse.

Mas como podemos fazer para relaxar, controlar essa vontade de discutir sobre os nossos relacionamentos quando está tudo bem? De querer definir as coisas tão bem que a espontaneidade deixa de existir, de não controlar as coisas. Bom, eu particularmente não aprendi a fórmula do relaxamento, mas isso a gente só aprende com o tempo e aí seguindo a dica nosso querido Zeca Pagodinho, “deixa a vida me levar...”. É isso aí girl, deixa a vida te levar, e vamos em frente!

Beijinhos ^^

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Amizade entre homens e mulheres, existe?

Olá minha gente! O tema de hoje foi sugerido por uma amiga, e certamente foi um grande desafio. Vamos conversar um pouco sobre a amizade entre homens e mulheres. Mas vamos partir de uma questão central: existe amizade entre homens e mulheres? E antes que vocês comecem a responder esta questão, quero deixar bem claro, que tudo o que estou escrevendo aqui, foi fruto de um longo dia de reflexão, e muitas discussões sobre este assunto (quando digo muitas, foram muitas meeesmo). Não que o que eu vou falar aqui seja verdade absoluta, mas consegui desenvolver uma teoria bem interessante para responder esta questão, e provavelmente não será nenhuma novidade para vocês. E antes que eu comece a falar sobre isso, quero deixar bem claro, que essa amizade é aquela baseada em amor mútuo, sem que as pessoas queiram nada em troca, sem interesses ocultos embutidos.
Será que homens e mulheres conseguem se aproximar, virar amigos, sem que haja qualquer interesse por trás, nenhum desejo “romântico-sexual”? Bom, conversei com vários amigos e uma das coisas que concluí foi que nenhum homem se aproxima de uma mulher sem interesse algum nela. Isso é um fato! Já com as mulheres, o mesmo pode acontecer, ou podemos apenas nos aproximar de um cara só para conversar, trocar uma idéia, sem interesse prévio. O fato é que, duas pessoas de sexos opostos se conhecem por algum tipo de interesse de alguma das partes, ou pelo próprio meio em que convivem. Mas isso pouco importa, o que queremos saber mesmo é depois, se há amizade de fato sem “interesses obscuros”. Existe?

Já posso lhes adiantar que sim, existe sim amizade entre homens e mulheres sem algum tipo de interesse a mais de ambas as partes. No entanto, essa amizade só existe dependendo do nível em que ela se encontra, são mais níveis de envolvimento. Mas hein? Níveis? Bom, foi o melhor nome que eu encontrei pra classificar. Defini 3 níveis de amizades pelos quais seres humanos são capazes de desenvolver. Vou começar pelo terceiro nível que é o mais superficial. Eu diria que nem chega a ser amizade, seria mais coleguismo. Nessa fase podem acontecer duas coisas: as pessoas se conhecem no trabalho, na faculdade, conversam e convivem no mesmo ambiente, saem junto, mas sem nenhum tipo de intimidade; ou, logo de cara surge um interesse físico, e aí a aproximação é outra, baseada no interesse “romântico-sexual”. Neste nível, as pessoas simplesmente são colegas.

O segundo nível é de fato onde posso afirmar que há uma amizade real sem interesse entre homens e mulheres. É uma amizade um pouco mais íntima do que a anterior, as pessoas trocam algumas confidências, compartilham interesses, costumam sair mais, enfim, estão em um patamar de envolvimento que sabem que podem contar umas com as outras verdadeiramente. Esse sim é o nível em que sexos opostos conseguem manter um envolvimento sem desejos físicos e envolvimentos emocionais. Aqui, as pessoas se gostam, mas é apenas “carinho fraterno”, se é que vocês me entendem.

E finalmente, o terceiro nível, e este meus amigos, devo dizer, que para este nível de amizade, não há amizade sem interesse de ambas as partes. E isso não é uma coisa ruim, amizade, somente amizade acontece entre pessoas do mesmo sexo, simplesmente porque conseguem entender melhor, afinal são do mesmo sexo. Este é o nível, de cumplicidade, uma intimidade muito maior, uma necessidade de ter essas pessoas por perto sempre. Pode parar e pensar aí... Quando você está mal por alguma coisa, quem é a primeira pessoa que você pensa em ligar? Garanto que para as mulheres, é aquela melhor amiga. Para os homens, é aquele brother. Não, não venha me dizer que você mulher vai ligar para o seu melhor amigo, ou cara, a sua melhor amiga! Não é... Quando está brigado com o seu namorado/a, não é a eles que você vai recorrer. Certo? Caso contrário, preciso de provas! Ah, e casos homossexuais não vale!

Quando um homem e uma mulher chegam ao terceiro nível, definitivamente, eles se envolverão emocionalmente e fisicamente. Se ainda não se envolveram, tenha certeza, vão se envolver! Portanto, amigos, a questão não é se existe ou não amizade entre homens e mulheres, e sim, o quão próxima é essa amizade! Afinal, se um homem e uma mulher estão se aproximando de tal forma, a chegar no terceiro nível, é porque eles tem tantas afinidades em comum, que é mais do que normal, acontecer um envolvimento! Viu? Simples assim!

É isso aí!! Até a próxima!
Beijinhos ^^

terça-feira, 4 de maio de 2010

Gostar de quem não gosta da gente!!

Bom, hoje resolvi escrever sobre um tema um tanto complicado. Porque gostar de quem não gosta da gente? De tudo o que já escrevi até agora, esse está sendo o tema mais difícil. Afinal, porque será que gostamos daquelas pessoas que não irão nos corresponder, e também, porque algumas pessoas gostam da gente e não conseguimos gostar delas? Daí a música: “Dizem que sou louco, por eu ter um gosto assim, gostar de quem não gosta de mim...”! Loucura? Deslumbramento? Amor platônico? Desejo de desafio?

Alguns dizem que é porque os seres humanos têm esse desejo de querer o que não podem ter. E aí se sentem desafiados a conquistar aquilo que não tem. Acho que isso acontece principalmente com os homens, e não é só em relação a relacionamento, em tudo, eles se motivam com o que é mais difícil de conseguir. Portanto, quanto mais inacessíveis são as mulheres, mais eles se tornam fissurados.

Há aqueles que afirmam que é uma questão de probabilidade, simplesmente há uma chance de você gostar de alguém que está à sua volta. E aí, pode ser que esta não seja alguém que goste de você. Outros acreditam que o coração é bobo e pronto! Caímos na tentação e gostamos de qualquer um.

Existem também as fases em que estamos mais ou menos vulneráveis. Quando entramos na puberdade (quem usa essa palavra hoje em dia? Anyway), e aprendemos o que é um relacionamento, o desejo pelo sexo oposto, e aí facilmente caímos na redinha dos amores platônicos. Há as fases de carências, alguém aparece, dá toda atenção e assistência possível, e pronto, já é o suficiente para que esse pequeno momento inicie um sentimento que em condições normais não existiria.

Conversei com muita gente para tentar chegar à uma explicação do porque isso acontece, e no final das contas, não consegui achar um motivo exato. Não existe. Gostamos de alguém que não gosta da gente, assim como acontece de gostarmos de alguém que gosta da gente. O único problema é que quando a pessoa não corresponde, nós sofremos!

Seja qual for o motivo pelo qual você goste de alguém que não te corresponde, antes de qualquer coisa, pese bem os motivos que levaram a isso. Se for por carência, uma fase ruim, alguma coisa parecida, fique fria, vai passar! Se for a probabilidade, deu azar de gostar bem daquele teu amigo, brotherzasso? Tem duas opções, ou manda ver, e tenta conquistá-lo, ou tenta esquecer. Se o seu caso for o prazer do desafio, bom, aí desde que não iluda ninguém!
De qualquer forma, não é fácil, independente do motivo, gostar sempre envolve riscos. Basta saber se você quer ou não corrê-los.
Beijinhos ^^

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Expectativas! O bem que pode fazer mal!

Bom, hoje acordei com vontade de escrever, mas sem ter o que escrever. Quer dizer, não tinha um tema legal e aí resolvi perguntar a uma amiga uma sugestão. E gostei bastante da idéia, ela me sugeriu que escrevesse sobre expectativa. Já parou pra pensar sobre o que é a expectativa? O que ela faz conosco? E quais as conseqüências que elas podem deixar em nossas vidas? Não? Nem eu... até hoje. Segundo o dicionário expectativa é a esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades. Olha, eu trabalho com probabilidade e vou dizer pra vocês, a coisa é bem mais complicada do que se imagina.

Mas eu precisava de material para escrever e resolvi soltar a palavra no Google, o senhor da sabedoria, saíram coisa inimagináveis, inclusive um texto que dizia: “Esperar qualquer coisa, seja dinheiro, reconhecimento, afeto, atenção, etc. É o primeiro passo para a frustração que é a semente da infelicidade e neuroses. Fora que reforça nossa dependência.”. E pensei, “Yes, tem alguém ainda mais louco do que eu”. Sério, semente da infelicidade, reforça nossa dependência? Olha, nós temos sim que ser realistas, mas pessimistas? Será que a expectativa é algo tão ruim assim, do tipo que se você tem expectativas quanto ao seu futuro, você é um dependente, mas de que? No final das contas, eu terminei de ler o texto lá e a autora resolveu pular de expectativa para carência, então nem vale a pena ficar falando muito disso.

Vamos ao que interessa, analisar a expectativa. Vou me prender à expectativa em relação à relacionamentos, à pessoas, esse universo caótico de sentimentos. É muito engraçado como as leis de Murphy atuam nesse campo. Veja bem, quando temos o big evento no final de semana, nós fazemos todo aquele preparativo, compramos roupas novas, vamos ao salão, fazemos tudo o que temos direito, unha, cabelo, depilação, e tudo o que é possível fazer. E já esperamos que o lugar esteja cheio de gatinhos, que vão chegar na gente, e que vamos conhecer O CARA! Aí nosso grande amigo, pelo menos meu companheiro inseparável, Murphy, chega para nos dar uma mãozinha! Primeiro, assim que chegamos o lugar está infestado por aquelas pragas que parecem disseminação da dengue, as piriguetes. Com aquelas roupas minúsculas,isso quando vestem alguma né? E um bando de pirralhos, calouros, louco de bêbados. Daí você me pergunta, que diabo de big evento é esse que você foi? Poxa gente, infelizmente parece que todos os lugares foram tomados por esse tipo de gente, não é culpa minha! Mas voltando, aí você entra na festa, a música não ta boa, a bebida ta quente e até encontra uns caras bonitinhos, mas o clima ta tão ruim que você perde toda a vontade de continuar naquele lugar. Broxante! E a outra situação, é quando você não espera nada daquele lugar, e coisas mágicas acontecem, você conhece um cara legal, a música é legal, o clima é ótimo, e tudo se encaixa perfeitamente.

Aaaah, então o negócio é não ter expectativas? Bom, talvez... mas devo dizer, que nunca vamos deixar de ter expectativas, à não ser que deixemos também de ser pessoas esperançosas. Por exemplo, quando a expectativa é em relação ao próprio envolvimento de duas pessoas, nós conhecemos e ficamos com um cara, fazemos todos aqueles planos, imaginamos um relacionamento lindo, e aí a praga vem e caga tudo! E mesmo assim temos que continuar tendo a esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades? Calma, calma, vamos por partes! O que nós temos que aprender a fazer, é controlar esse impulso de imaginar demais, esperar demais, porque o excesso é o problema, não é o que esperamos, é como esperamos. Você já percebeu como nós fantasiamos demais? A gente até cria uma historinha imaginária sobre as coisas, por exemplo, naquele big evento que eu falei lá em cima, olha a historinha: “Bom, eu vou chegar lá, bem linda, e quando entrar vou dar de cara com um gatinho, nós vamos trocar olhares, mas nada vai acontecer de início. Vou até o bar, pegar uma bebida, e dançar um pouco com as amigas. Quando for no banheiro, ele vai tentar fazer uma abordagem, e aí vamos ficar, e ser felizes para sempre”. Eeeeepa!! Vai com calma aí amiga! A não ser que o seu nome seja cinderela, ou branca de neve, ou qualquer princesinha de conto de fadas, pára com isso! Não é assim que a banda toca! Não mesmo! Temos sim que esperar coisas boas, senão, qual o sentido de ir a um lugar que você espera ser uma droga? Mas temos que parar de criar idéias, simplesmente esperar curtir, do jeito que der, temos que ir preparadas para, como muitos dizem, esperar o melhor, estar prontas para o pior, e aceitar o que vier! E parar de ir nos lugares esperando encontrar alguém também ajuda.

Então, vamos aprender a nos disciplinar. Não ultrapassar os limites, mas também não podemos deixar de acreditar. Criar expectativas demais, pode trazer grandes decepções, pode nos desiludir, e como a autora lá de cima disse, pode sim trazer infelicidade. Mas com toda a reflexão que eu fiz, percebi que nós não sabemos, ou não usufruímos do real significado da expectativa, porque nós esperamos coisas além da conta. Espere os acontecimentos com base no que foi dito, nas possibilidades reais, e não no que simplesmente imagina. Afinal esperar coisas boas alimenta nossos sonhos, e as nossas crenças de que a felicidade está aí, bem pertinho da gente. O importante é acreditar e deixar tudo acontecer no seu devido tempo.

domingo, 2 de maio de 2010

Cantadas Masculinas!

Nós passamos por diversas fases nas nossas vidas que podem ser ótimas, boas, ruins, terríveis e às vezes o fim do mundo. Quando se trata dos aspectos amorosos, essas fases são ainda mais intensas. Mas, passada a fase do sofrimento e depois a dor de cotovelo, ou não necessariamente passada, nós entramos na fase de revolta, de querer extravasar, e saímos pra um lugar onde tenha muita bebida, e muito homem, com aquela idéia na cabeça: “vou sair, beber todas e pegar geral”. Qual mulher no mundo nunca fez isso, a gente sai, termina a noite, e a única coisa que acontece é que bebemos tudo o que tinha pra beber, e saímos sem sequer dar um beijinho. Mas porque sempre caímos nessa mesma história com o mesmo fim? Bom eu tenho duas teorias: ou estamos presas demais à história anterior que não queremos um substituto, ou realmente os caras não estão com nada. Mas vamos deixar a primeira teoria pra uma outra hora, vamos falar da segunda.

Quando damos a louca de sair, encher a cara, e pegar geral, não necessariamente é pegar todos e qualquer um. É mais a idéia, quero um homem que consiga pelo menos me acolher durante esta noite. Portanto, não saímos pra buscar um namorado, pelo menos eu acho que não. O grande problema é que ao chegar num lugar desses, nos deparamos com vários homens que a única coisa que querem é de fato pegar geral, qualquer coisa que pareça mulher. E pior do que isso são as abordagens que eles utilizam. Vou ser um pouco ousada e classificar esses caras em duas categorias: os bons e os ruins. Os bons são aqueles que de alguma forma conseguem mandar bem e ganham a gente. Os ruins são aqueles que definitivamente manda mal e nem quando são muito bonitos dá pra encarar.
Nada pior do que aquela cantada do tipo: “Pô, te acho mó gatinha” ou então “O que uma mina tão
linda faz aqui sozinha”. Com uma dessas nem se o cara for um deus grego. Tem uns caras que não tem a mínima noção do que falam, igual ao que mandou essa para uma amiga: “Temos 3 coisas em comum: você é branca igual eu, tem os olhos claros, e seu nome começa com A”. É amiga, eu sei exatamente o que você está pensando, quem foi o jerk? Fora ainda os caras que acham que agarrar uma mulher é o melhor jeito de conseguir ficar com ela. Ontem eu fui numa festa, e um cara simplesmente me agarrou pelos cabelos, MEU DEUS! O que foi aquilo? Estamos voltando à época das cavernas? Onde os caras pegam um toco, batem na cabeça e puxam as mulheres pelos cabelos? Aí eu me pergunto, será que eles não tem nada melhor pra dizer ou fazer?
Depois de uma breve reflexão, fiquei tentando achar algum tipo de cantada que fosse realmente boa, mas fracassei. E ainda cheguei a pensar como é difícil para os caras chegarem para ficar com uma mulher, já que as cantadas são tão horríveis. Mas espera aí, e aqueles caras bons que eu classifiquei no início? Eles conseguem ganhar a mulher, o que será que eles fazem de tão diferente? Conversei com alguns amigos, e juntando tudo o que consegui coletar eis a descrição para os caras que eu classifiquei como bons: para começar, a apresentação, o cara tem que estar cheiroso, arrumadinho, vestido adequadamente para o lugar, e viram? Em nenhum momento eu falei que precisavam ser bonitos ou gostosões, simplesmente bem apresentados. Bom, depois da primeira impressão, o cara tem que ser educado, espontâneo, divertido, ainda que a cantada não seja muito boa, que seja engraçada, e que saiba daí prosseguir com uma conversa. Quando conseguir prender a atenção é porque no mínimo ficamos interessadas. A partir daí, ele toma a atitude, porque se demora demais, logo perdemos o interesse. Esse é o cara bom, o que consegue de forma simples, ganhar uma menina.

Mas infelizmente, parece que existem mais desses caras ruins do que bons de cantada. E por isso meninas, ou saímos só pra beijar na boca, e não fazemos uma seleção muito rigorosa do cara (só verificar se ele tem todos os dentes na boca, nada preto entre os dentes, e não esteja fedendo), ou vamos para curtir e se aparecer um cara bom de cantada, aproveitar bastante e sair feliz da balada!
Beijinhos ^^

sábado, 1 de maio de 2010

Dor de cotovelo!

Ontem acordei menos indignada, mais pensativa e decidida! Quanto tempo será que leva para sairmos de uma dor de cotovelo? Já ouvi amigas dizerem: “eu me deixo sofrer uma semana, depois nunca mais!”. Ou então, “ tenho dois dias pra esquecer aquele cara!” Mas será que somos nós mesmas que decidimos quanto tempo vamos levar pra esquecer? Ou esse tempo é apenas uma desculpa para que os amigos não fujam e tenham em mente que será só naquele período que vamos ficar nos lamentando?

Qual é a melhor forma de remediar o cotovelo? Porque será que é tão difícil simplesmente esquecer, chutar a bola pra frente, just move on? É tão deprimente, que nesse período não queremos nem saber da gente! Não nos arrumamos, saímos descabeladas, com a pior roupa do guarda-roupa e não visualizamos como isso piora ainda mais a nossa situação. Afinal, quando saímos lindas, arrumadas, cheirosas, sempre recebemos olhares alheios, que deixam nossa auto-estima lá em cima! Hoje mesmo, estava eu andando feliz e contente na rua, e quando vejo, passa aquele Deus grego, lindo e maravilhoso, te dá aquela olhada, e o que você faz? Tenta dar uma ajeitadinha no look, só que aí lembra que mal mal penteou os cabelos antes de sair de casa!
Mas acho que o mais difícil de tudo mesmo, é tomar consciência de que a única pessoa que nos tirará do buraco, somos nós mesmas! Sabemos que ele não era o cara, ou que não era pra ser, visualizamos isso com muita facilidade, mas não sentimos isso. “É a treva!” como diz aquela da novela, mas não tem jeito, enquanto não conseguimos parar de sentir, não paramos de sofrer. E sempre temos a impressão de que nunca vamos parar de sentir, não é? Sempre parece que isso nunca vai passar. Passa, pode até demorar, mas passa. E acredite, não é a primeira vez, não será a única, nem a última.
O que eu tenho aprendido com isso tudo? É que a culpa não é toda deles, nós é que idealizamos demais, queremos demais, sonhamos demais, amamos demais, e aí quebramos a cara demais. Quando conseguir aprender a ser mais realista, pé no chão, eu aviso pra vocês!
Enquanto isso, continuo sendo a mesma louca!
Beijinhos ^^